sexta-feira, 23 de março de 2018

Quarta aula!

O professor retomou a aula passada e fez a conferência do "tema de casa", através da leitura das respostas dos estudantes; cada um lendo o seu texto para o grande grupo. Assim, o professor fazia os devidos comentários, no sentido de integrar e encerrar as noções iniciais do presente ano letivo. 

Em seguida, o professor iniciou o conteúdo do Ano Ciclo (B30), introduzindo o conceito de Universo e perguntando "como o Universo havia sido formado?".

A grandessíssima maioria dos estudantes não tinham conhecimento prévio da teoria do Big Bang; apenas um aluno externou já ter ouvido falar sobre ela...

Muitos responderam que "Deus havia criado o Universo", reconhecendo, por sua vez, que esta era uma resposta religiosa. Ao mesmo tempo, externaram que sabiam que havia outra resposta, que era "científica", apesar de eles não saberem precisar qual era.

O professor procurou valorizar essa explicação para a origem do Universo, observando que para sambas as visões, seja a religiosa, seja a científica, existem aqueles que creem e aqueles que não creem.

O professor falou ainda que nenhuma das visões era superior à outra, sendo, os dois modos de ver a questão, possibilidades que buscam uma explicação para a formação/ criação do Universo.

Nesse sentido, comentou acerca da insolubilidade da discussão e da querela entre ateus e crentes, ainda que a discussão seja feita em um nível extremamente elevado, rigoroso ou profundo. 
 

Neste ponto, o professor explicou o conceito de ateísmo, e, para introduzir uma visão filosófica a respeito da questão de origem, visto que os estudantes estão sem o professor de Filosofia, comentou sobre o, por assim dizer, conceito de "algo há", que o filósofo tieteense, Mário Ferreira dos Santos (1907-1968), construiu em seu livro "Filosofia Concreta". Fez isso montando um singelo silogismo no quadro de giz, assim:


i) as coisas existem

ii) as coisas que existem vêm de outras coisas

iii) logo, algo há.

Tendo apresentado e explicado o silogismo acima, com base no raciocínio lógico contido nele, o professor fez o seguinte questionamento: "as coisas só podem vir de outras coisas. Então, uma vez sabendo disso, que 'nada vem de nada', é possível pensar o nada, ou ainda, é possível que o nada (ao menos o nada absoluto) tenha existido?

Como não poderia deixar de ser, os estudantes responderam que, tomando por base o silogismo acima, o nada (ao menos o nada absoluto e inicial primeiro) não poderia ter havido, pois, se isso fosse assim, as coisas não poderiam terem existido, visto que as coisas provém de outras coisas e não do nada.

Para concluir a aula, o professor comentou que, na escola, a preferência deve ser dada ao conhecimento formal, bem como, ao conhecimento científico, coisa que será feita na próxima aula, com a explicação detida da teoria do Big Bang.

Para fazer os estudantes reverem o que foi estudado, o professor colocou a seguinte solicitação, no quadro de giz, que ficou de "tema de casa":

O conhecimento humano esbarra em vários limites. Apesar de haver muitas certezas, há, também, muitas incertezas.
Com base no que estudamos até aqui, responda: quais são as possíveis explicações para a formação do Universo? Diferencia cada uma delas.




quinta-feira, 22 de março de 2018

Terceira aula!

O professor retomou a última aula, e, de imediato, passou a introduzir uma noção, retirada do livro "O Conde de Monte Cristo" (Alexandre Dumas (1802-1870)), do diálogo entre dois dos importantes personagens da obra, a saber:

DIÁLOGO:

Abbe Faria: "Em troca da sua ajuda, eu ofereço algo muito valioso." 
Edmond: "Minha liberdade?" 
Abbe Faria: "A liberdade pode nos ser tirada, como você bem sabe. Eu te ofereço meu conhecimento.” 

PERSONAGENS:

- Abade Faria : padre italiano. Condenado em 1811 para crimes com implicações políticas, ele encontra Edmond Dantès no Castelo de If, onde os dois estão detidos. Culto, científico, poliglota e considerado como louco pelos guardas. Ele fez amizade com Edmond Dantès com quem ele elabore um plano de evasão. Antes de morrer de um acidente vascular cerebral, ele revela a localização do seu tesouro na ilha de Montecristo que permita a Edmond Dantès de financiar a sua vingança. O personagem é inspirado em José Custódio de Faria. 

Edmond Dantès: Filho de Louis Dantès e namorado de Mercédès Herrera. No início, Edmond Dantès é imediato a bordo do navio o "Faraó” e futuro capitão do mesmo. Ele é denunciado por “seus” amigos Fernand Mondego e Danglars como espião bonapartista. Edmond é preso e encontra-se detido no Castelo de If (prisão situada ao largo da costa de Marselha), ele é mantido preso por Villefort durante o Governo dos Cem Dias. Após a sua fuga, ficou preso durante 14 anos da sua vida, e para esclarecer a verdade e que nenhum crime fique sem castigo, Edmond Dantès utilize vários disfarces e realiza com paciência os seus planos de vingança desde da Itália e depois em França.

Emerge do diálogo entre os personagens acima, a noção de que TUDO pode ser tirado de uma pessoa, até mesmo a sua liberdadetudo mesmo... Mas, há uma coisa que não lhe pode ser tirada...: o conhecimento... 


Feita a explanação acima, o professor solicitou que, com base no que foi estudado, os estudantes interpretassem, com as suas palavras, as seguintes frases do sociólogo catarinense, Pedro Demo:

"Educar é mais que o mero instruir"

e

"Estudar [ou pesquisar] é modo de vida"

A tarefa acima ficou de "tema de casa" e será cobrada na próxima aula, ocasião na qual o professor solicitará que os estudantes leiam as suas produções textuais.
 

sexta-feira, 16 de março de 2018

Segunda aula!

Visto que muitos alunos que estavam presentes hoje haviam faltado à aula de ontem, o professor fez uma breve fala para se apresentar e para fazer as combinações do Ano Letivo. Falou da importância do caderno, das regras de convivência e do modo de avaliação.

Em seguida, explicou como funciona o presente espaço e o grupo de estudos fechado do Facebook.

Feito isso, o professor solicitou que os estudantes respondessem, cada um para si, em seus cadernos, à seguinte pergunta:

"Por que, afinal, eu estudo?"

O professor deu tempo (3 min.) para que os alunos escrevessem as suas respostas no caderno, e, em seguida, passou a tomá-las, fazendo a devida identificação listada no quadro de giz.

De posse das respostas, o professor iniciou o momento sobre o qual já havia comentado na aula anterior, passou a introduzir  a noção, vinda do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), encontrada no livro dele, intitulado "Escritos sobre Educação", a saber: a de que no tempo de Nietzsche, século XIX, as pessoas estavam estudando para o Estado. Segundo o filósofo alemão, isso era ruim, ou ainda, não era a melhor e mais adequada forma de estudar, pois, considerando o estudar desse modo, o estudante busca estudar para ter sucesso, e é justamente este o erro. Para Nietzsche, as pessoas deveriam estudar para elas mesmas, cada estudante deveria estudar para si mesmo, e, fazendo isso, cada um teria, a seu tempo, o sucesso como consequência e não como objetivo.

Nietzsche quer, com isso, colocar o estudo como algo que deve ser feito para a pessoa e somente ela, como algo prazeroso, como um investimento pessoal que tem de ser consciente e rigoroso, não como uma obrigação ou como algo necessário para tão somente se alcançar um emprego ou um trabalho, mundo dos negócios, Mercado, etc..

Com base no que foi visto, o professor tomou a frase abaixo, que emerge do livro de Nietzsche, propondo que os estudantes fizessem a atualização da mesma:

"As pessoas estudam para o Estado"

Assim, partindo da frase acima, emergiu a seguinte atualização:

"Semelhantemente ao tempo de Nietzsche (séc. XIX), nos dias de hoje, seculo XXI (2018), as pessoas estão estudando para o Mercado"

Assim, ficou bem marcada a (re)construção que busca colocar Estado, Mercado, "emprego", "trabalho", etc. como consequência e não como objetivo último, e, ainda, a conscientização de que a pessoa não deve se preparar para o Estado ou para o Mercado, mas sim para si mesma.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Primeira aula!

O professor solicitou que os estudantes copiassem em seus cadernos o conteúdo que estava no quadro de giz, e, enquanto isso fez a chamada.

Em seguida, o professor passou a explicar que levará muito a sério o caderno dos estudantes como critério avaliativo. Ou seja, os cadernos deverão estar sempre atualizados, com os conteúdos rigorosamente copiados e isso de forma caprichada e organizada.

Avisou ainda que possui dois carimbos para registrar as tarefas (temas de casa) que foram feitas e para as tarefas (temas de casa) que não foram feitas. São dois os carimbos; um azul, para as atividades realizadas; um vermelho, para as atividades não realizadas.

O professor falou um pouco de si mesmo e fez as combinações de repeito, conduta e convivência a serem seguidas ao longo do ano letivo.

Em seguida, o professor passou a explicar que, na próxima aula, será explanada uma noção importante, uma ideia do pensador alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), que versa sobre o porquê de se estudar, ou ainda, sobre o como devemos estudar. A ideia que será estudada pode ser encontrada no livro "Escritos sobre Educação", do filósofo alemão... ::: [aguardem a próxima aula (e a próxima publicação)!] :::


9ª AULA: NOSSO PLANETA, A TERRA: OS MOVIMENTOS DA TERRA (A TRANSLAÇÃO)!

Através de aula expositiva dialogada, o professor explicou os seguintes elementos a respeito da Translação  terrestre: ➵ O conceito ➵ A dura...